





Entre 5 e 20 de julho de 2019 terá lugar em Ponta Delgada, Açores, a nona edição do festival internacional de artes Walk & Talk, organizado pela Anda & Fala - Interpretação Cultural. A convite dos organizadores portugueses e com o apoio do Instituto Cultural Romeno em Lisboa, a Roménia será representada pela cineasta Diana Vidraşcu, que apresentará uma instalação objeto-foto-som, intitulada Timeshores e integrada no Circuito de Exposições do festival.
Com curadoria de Sérgio Fazenda Rodrigues, o Circuito de Exposições reúne projetos individuais dos artistas Andreia Santana, Diana Vidrascu, Gonçalo Preto, Maria Trabulo, Monica de Miranda, Miguel C. Tavares, José Alberto Gomes e Rita GT. Os projetos, apresentados simultaneamente em vários espaços de Ponta Delgada, exploram a ideia de "identidade" em relação ao género, história, paisagem, arquitetura, arqueologia e outras áreas da ciência.
A instalação Timeshores será inaugurada no dia 6 de julho no SolMar Avenida Center e apresentará o estudo da vulcanologia das Ilhas dos Açores através de som, fotografia e filme, desenvolvido por Diana Vidraşcu durante uma residência artística no festival Walk & Talk , no ano passado. Além disso, na edição deste ano, no dia 8 de julho, Diana Vidraşcu irá proferir uma conferência sobre Geologia e Cinema e fará uma visita guiada do seu projeto no dia 9 de julho.
Diana Vidrașcu (1987, Roménia) é uma cineasta e artista baseada em Paris, França. Nos seus filmes, fotografias e instalações, Vidrașcu examina técnicas de filmes analógicos, questionando os códigos e convenções do meio cinematográfico. Ao interromper consistentemente a sequência lógica dos eventos, ela sublinha a falibilidade da memória, bem como das nossas experiências subjetivas e individuais de tempo e realidade. Vidrașcu estudou Cinematografia em Bucareste e depois mudou-se para Paris. Trabalhou como diretora de fotografia para Emilija Skarnulyte, Ulla von Brandenburg, Peter Snowdon, entre outros.