















Na sexta-feira, dia 18 de março de 2022, a partir das 16h30, o ICR Lisboa, o Leitorado de Língua Romena da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/ Instituto de Língua Romena e a Embaixada da Roménia na República Portuguesa organizam um encontro literário com Adrian Lesenciuc, poeta, prosador, ensaísta e cronista literário. Durante o evento, que terá lugar na sede do ICR Lisboa (Rua do Barão, n.º 10, Alfama), será apresentado o seu romance “As línguas do vento”, publicado pela Editora Cartea Românească em 2018 e nomeado para o Prémio da União dos Escritores Romenos no mesmo ano.
Um dos momentos-chave do encontro será a leitura em romeno e português do capítulo 14 do romance, cuja ação se passa na bela Lisboa. A tradução para português foi realizada por Inês Reis, licenciada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Departamento de Tradução, especialização Romeno B. As vozes que irão encantar o público serão as do autor e da tradutora.
A quem pertencem as línguas? Quais são os seus propósitos? Que ventos as levam ao longo da história? “As línguas do vento” é um romance parábola sobre as insuficiências da cultura ossificada, sobre os fundamentos da identidade e da fé. Uma história imprevisível liga, por escrito, a zona de “Obcinile Bucovinei”à foz do rio Tejo. A mesma história projeta em pano de fundo a silhueta das civilizações ao entardecer. Um homem que se recusa a entrar no mundo é despojado do nome e da identidade. Ele peca por ser infeliz. Retira-se para o aprisco, entre os livros. Mas os seus propósitos, que nunca teria imaginado, só se tornam explícitos quando, após um acidente, ele entra em coma. “As línguas do vento” é um romance que se lê de um fôlego e, se possível,com a água do mar a bater nos pés.
Adrian Lesenciuc (nascido em Câmpulung Moldovenesc, Roménia, a 21 de agosto de 1975) publicou vários volumes de versos, como "Antifilosofia" (1998), "Criança abismo" (1999), "Laocoonia" (2000), "Terceiro Jogo" (2015), bem como os romances "O Cemitério dos Heróis" (2017), "As línguas do vento" (2018), "A Balada" (2020); "Díese" (2020), além de ensaios, estudos e outros escritos não ficcionais. Prémios literários: Prémio de Escrita (categoria de prosa) da União dos Escritores da Roménia (filial de Brasov) pelo romance "A Nossa Morte de Cada Dia", em 2009; Prémio "O Livro do Ano" no Colóquio do Romance Romeno, Alba-Iulia (2018) etc. É professor universitário, presidente da União dos Escritores (filial de Brasov).