A ILHA!? Que ilha, senhoras e senhores? Existe alguma por explorar?  Já se falou sobre todas as ilhas possíveis e impossíveis, da ilha de lama, 
 pó ou mel, até à ilha dos sentimentos, das esperanças ou dos suspiros. 
 Da ilha das sereias ou dos pinguins, até à ilha dos monstros, lobisomens ou porcos. 
 Da ilha esquecida, perdida ou achada, até à ilha do dia de ontem, de hoje ou de amanhã. 
 Podia continuar a enumerar as ilhas que nos assombram os sonhos, 
 mas por agora centremo-nos na ilha para onde nos chama o encenador-actor Florin Vidamski&Co. 
 Florin Vidamski&Co. Diz-nos simplesmente que nunca se falou bastante sobre A ILHA 
 que tem o nosso próprio nome, ou o nome de alguém que amamos de verdade. 
 O nosso problema, enquanto seres eróticos, é que após termos conquistado o objecto 
 da nossa tentação surge o desejo da fuga. 
 É então que saímos de uma história para entrar noutra, carregando sempre 
 connosco o desejo de um dia voltar à ILHA que abandonámos. 
 Mas será que esta possibilidade de regresso existe realmente? 
 Esta é uma das questões que surgem quando chegamos à ILHA de Florin Vidamski&Co. 
 Sei que a oferta de uma viagem ao universo da intimidade não é uma novidade, 
 mas quando esta viagem ocorre na atmosfera de uma partitura musical excepcional 
 e seguindo os passos de quatro actores dispostos a fazer dos seus corpos uma Ilha 
 onde o teatro e a dança contemporânea se encontram, a experiência 
 torna-se aliciante e temos todos os motivos para começar a viagem.
 No dia 23 de Outubro de 2007, às 21h30, ICR Lisboa em conjunto com o Teatro Municipal de Faro (Teatro das Figuras) organizou em Faro, o espectáculo de teatro-dança Insula/ A Ilha. No âmbito das comemorações do 10º Aniversário do Consulado da Roménia no Algarve, o espectáculo teve o alto patrocínio da Embaixada da Roménia em Lisboa. O grupo de actores e dançarinos do Teatro de Sfântul Gheorghe, Roménia, formada por Florin Vidamski (actor e encenador), Fatma Mohamed (coreógrafa e dançarina), Ioana Costea (actriz), Sebastian Marina (actor) foi bem recebido pelo público de Faro graças a sua performance e o conceito inovador da sua criação.
					
																		
		        			
															
				                                   
       		