Duiliu Marcu – meio século depois

Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois Duiliu Marcu - meio seculo depois

No ano em que se comemora meio século da morte do arquiteto académico Duiliu Marcu, o Instituto Cultural Romeno em Lisboa celebra a sua impressionante obra e personalidade através de uma exposição de 30 painéis que apresentam uma síntese das suas obras mais inovadoras.

 A inauguração da exposição terá lugar na quinta-feira, dia 15 de setembro, às 19h00, na galeria do Instituto Cultural Romeno da Rua Barão nº 10, e contará com a presença do Professor Daniel Perdigão, da Universidade de Bucareste, que fara uma breve alocução introdutória.

 Nascido em 1885 em Calafat (Roménia), Duiliu Marcu licenciou-se pela Escola Nacional de Belas Artes em Paris, em 1912, tendo como professor o grande Victor Laloux (Grand Prix de Rome, membro do Institut de France, o autor de Estação de Orsay, que abriga hoje nas docas do Sena, um famoso museu). Em 1916 muda-se de Craiova (onde tinha começado a trabalhar) para Bucareste, num ambiente mais propício para a sua afirmação e que lhe permitia entrar mais rapidamente em contacto com as novas ideias que estavam a emergir na arte. Sua orientação para a arquitetura contemporânea deu-se no final dos anos `20, depois de várias viagens à Itália onde descobre as obras e a filosofia localista-racionalista de mestres italianos como Marcelo Piacentini, Adalberto Libera, Giuseppe Terragni e outros. De regresso à Roménia, opta por adaptar as novas ideias ao espaço romeno. Ao longo dos próximos 15 anos, impõe-se, pelas suas obras (objeto da exposição "Duiliu Marcu-meio século depois"), como o mais importante representante do racionalismo romeno. É relevante mencionar que importantes arquitetos franceses (Léon Azéma, Jean-Claude Dondel, etc.), portugueses (Porfírio Pardal Monteiro), espanhóis (Luis Prieto Bances) etc. visitam a Itália no mesmo período e participam (tal como Duiliu Marcu) nos principais encontros internacionais que tinham, na época, lugar na península, eventos profissionais que levaram à coagulação de uma corrente europeia racionalista, polémica na abordagem ao espaço construído no espírito "Bauhaus".

A exposição estará patente até 3 de outubro de 2016.