





























O Instituto Cultural Romeno em Lisboa e a Câmara Municipal de Viseu inauguram no dia 7 de julho de 2018, às 16h30, na Quinta da Cruz, a exposição "Azulejo, na visão dos artistas romenos", que integra obras de pintura, gráfica, escultura, cerâmica e fotografia, de artistas romenos consagrados e emergentes. A inauguração contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, de Corina Duma, curadora da exposição, e de Alexandre Nobre Pais, crítico de arte, historiador e curador no Museu Nacional do Azulejo de Lisboa, que realizará uma visita guiada à exposição.
A exposição integra mais de 100 obras realizadas em diversas técnicas e propostas por 70 artistas plásticos: Grațiela Andrei - Ion Angel - Monica Apăvăloaiei - Adriana Băloiu - Cristina Bășoiu - Zoltan Bela - Anca Boeriu - Otilia Boeru - Cristina Bolborea - Brândușa Bontea - Andreea Elena Brătucu - Alexandra Budianu - Adelina Butnaru - Sanda Buțiu - Răzvan Constantin Caratănase - Ruxandra Călăraș - Maria Petcu Chioibaș - Teodora Chinschi - Maria Roxana Cioată - Iulia Costache - Sintia Costache - Victor Costache - Cristina Corobleanu - Laura Covaci - Diana Dăncilă - Victoria Cornelia Dedu - Corina Dobre - Corina Gabriela Duma - Dinu Dumbrăvician - Anca Vintilă Dragu - Andreea Floreanu - Sofia Fraenkel - Alina Gherasim - Celina Grigore - Ruxandra Grigorescu - Mirela Hagiu - Bogdan Severin Hojbotă - Dorina Horătău - Lucian Hrisav - Cristina Iliescu - Ovidiu Ionescu - Smaranda Isar - Claudia Lazăr - Cristina Lazăr - Petru Lucaci - Elisabeta Lujanschi - Alina Mistreanu - Mircea Muntenescu - Claudia Mușat - Andreea Năstase - Carmen Nistorescu - Mihaela Obadă - Cosmin Paulescu - Emilia Persu - Melanée Danesh Răvan - Andrei Rosetti - Ilie Rusu - Doina Laura Sibiceanu - Elena Scutaru - Marcel Scutaru - Doina Simionescu - Gabi Smoleac - Eusebiu Spînu - Andreea Bădrăgan Stoica - Liviu Stoicoviciu - Andrei Șendrea - Cristina Țurlea - Claudia Ungureanu - Mihai Zgondoiu.
O azulejo, o tema que foi proposto para uma reflexão plástica no âmbito desta exposição, é uma palavra portuguesa de origem árabe, que designa uma placa de cerâmica decorada, e não como erroneamente se pode pensar, de acordo com a etimologia da palavra, cor azul, visto que a maioria das cerâmicas decorativas portuguesas são predominantemente azuis. Embora o uso do azulejo decorativo na arquitetura exterior e interior de uma habitação seja comum na tradição de muitos países (Itália, Espanha, Marrocos, Tunísia, Irão, Holanda, etc.), em Portugal, a arte do azulejo teve uma forma de expressão artística à parte, sendo uma arte ainda viva, de grande apreço.
"Azulejo, na visão dos artistas romenos" já foi apresentada na galeria do Instituto Cultural Romeno em Lisboa, entre 6 e 31 de outubro de 2016, e no Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo, entre 10 de março e 2 de abril de 2017. No seguimento do sucesso de público alcançado pela exposição em Lisboa e Viana do Castelo, e tendo em consideração o interesse no tema da exposição, bem como a desenvoltura e a forma original como os artistas romenos abordam os paradigmas culturais do espaço lusitano, o Instituto Cultural Romeno lançou novamente a proposta da realização de trabalhos com a mesma temática. Desta forma, às obras já existentes, juntam-se muitas outras, inéditas, e a nova exposição será apresentada nos generosos espaços da Quinta da Cruz, no ano em que Viseu é a « Cidade Europeia do Folclore », tema que enquadra esta que é uma das artes decorativas mais populares tanto de Portugal como da Roménia.
A exposição estará patente na Quinta da Cruz até dia 23 de setembro de 2018 e poderá ser visitada no horário de funcionamento do museu.
Corina Gabriela Duma é designer gráfica e professora associada no Departamento de Design da Faculdade de Artes Decorativas e Design da Universidade Nacional de Artes de Bucareste. Desde 2014, é doutora em artes visuais. Assina o conceito gráfico das revistas ARTA da União dos Artistas Plásticos da Roménia e do igloo. habitat e arquitetura.
Alexandre Nobre Pais é doutorado em Artes Decorativas pela Universidade Católica Portuguesa (2012) com uma dissertação acerca da produção de faiança portuguesa entre o final do século XVI e a metade do século XVIII. A sua experiência profissional tem estado associada ao Museu Nacional do Azulejo (19 anos), ao Instituto José de Figueiredo (5 anos) e ao Palácio Nacional da Pena (7 anos). Lecionou alguns anos na Universidade Católica Portuguesa e na Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva. Possui diversos livros e artigos publicados relacionados com a sua área de especialização – azulejos, faiança e escultura em terracota – tendo participado em diversas conferências em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente nas Ilhas Britânicas, Alemanha, Croácia, Egipto, Canada, Brasil, Chile, Perú, Marrocos e Roménia.