Dia do Tratado de Trianon assinalado a 4 de junho

Dia do Tratado de Trianon assinalado a 4 de junho

Para assinalar o dia 4 de junho - Dia do Tratado Trianon, de acordo com a Lei nº. 256/2020, organizam-se, a nível nacional e local, eventos culturais-educativos e científicos dedicados à conscientização do significado e da importância do Tratado de Trianon.

Dessa forma, no dia 4 de junho de 2023, serão apresentadas nas redes sociais do ICR Lisboa 17 fotografias que captam, entre outros momentos importantes, a chegada de Ion I.C. Brătianu à Conferência de Paz de Paris, 1919, a delegação romena à Conferência de Paz, a delegação romena durante a Conferência de Paz, recorte de imprensa sobre a remessa dos preliminares do Tratado de Paz de Trianon, Palácio de Versalhes – Sala dos Espelhos, chegada das delegações para a assinatura do Tratado de Paz de Trianon, documentos oficiais, bem como um texto explicativo do Tratado.

O projeto é organizado em colaboração com a Unidade do Arquivo Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Através da sua atividade de diplomacia pública e académica, o Ministério dos Negócios Estrangeiros realiza ações de promoção da história e atividade da diplomacia romena, recordando os esforços dos antepassados e, em particular, a ação diplomática permanente para a consecução dos objetivos nacionais na área da política externa, inclusive para o reconhecimento internacional da Grande União da Roménia. Nesse sentido, nos últimos três anos, o Dia do Tratado de Trianon foi assinalado, para fins comemorativos e educativos, através de atividades que refletiram um conceito unitário e integrador, sob a perspetiva da história, da diplomacia e das relações internacionais.

O Tratado de Paz concluído entre as Potências Aliadas e Associadas e a Hungria no Trianon, em 4 de junho de 1920, contribuiu para a estruturação da arquitetura da Europa do pós-guerra, juntamente com os tratados de Versalhes (assinado em 28 de junho de 1919 com a Alemanha), Saint-Germain (assinado em 10 de setembro de 1919 com a Áustria), Neuilly (assinado em 27 de novembro de 1919 com a Bulgária) e mais tarde Sèvres (assinado em 10 de agosto de 1920 com a Turquia). Acabava dessa forma uma guerra devastadora, que durou mais de quatro anos (1914-1918), com aproximadamente 20 milhões de vítimas, militares e civis, que foram mortos, feridos, submetidos a trabalhos forçados, encarcerados, forçados a deixar as suas casas, etc. O Tratado de Paz entre as Potências Aliadas e Associadas e a Hungria foi assinado em 4 de junho de 1920, no Trianon. A delegação romena à Conferência de Paz foi liderada por Ion I.C. Bratianu.

O Tratado de Paz concluído entre as Potências Aliadas e Associadas e a Hungria no Trianon entrou em vigor em 26 de julho de 1921, sendo as suas disposições modificadas sucessivamente pela Arbitragem (Acordo/Sentença) de Viena, datada de 30 de agosto de 1940; A Convenção de Armistício de 12 de setembro de 1944 entre o governo romeno, por um lado, e os governos da União Soviética, Reino Unido e Estados Unidos da América, por outro; e o Tratado de Paz de 10 de fevereiro de 1947 entre a Roménia e as Potências Aliadas e Associadas (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Estados Unidos da América, Austrália, República Socialista Soviética da Bielorrússia, Canadá, Checoslováquia, Índia, Nova Zelândia, República Socialista Soviética da Ucrânia e União Sul-Africana).